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Os missionários do Brasil Império




O principal grupo de missionários a atuar no Brasil Imperial foi sem dúvida o dos capuchinhos italianos, o que fez com que o período fosse chamado de “o século dos capuchinhos”. Sua vinda esteve condicionada ao interesse do governo brasileiro em integrar

o índio à vida social e econômica do país.


Muitos deles foram efetivamente missionários entre os índios; outros ficaram a serviço dos bispos que os enviavam às paróquias no intuito de realizar “Santas Missões”; houve ainda os que se tornaram missionários itinerantes junto às populações do interior, trabalhando inclusive como agentes do governo


Missionários e Capelães Franciscanos e Capuchinhos ajudaram o Exército Brasileiro na Guerra do Paraguai, como o venerado frei Fidélis d'Ávila, Frei Jeronimo de Monte-Fiore, Frei Joaquim de Palermo e o Frei Salvador Maria de Napoles, capelão e conselheiro espiritual do Duque de Caxias.



Uma das formas encontradas pelos capuchinhos para reavivar a fé nas pessoas era exortá-las a participar de obras como a ereção de cruzeiros, a reforma ou construção de cemitérios, capelas, açudes e igrejas.


Incentivar e estar à frente dessas

operações fazia parte do método dos frades italianos, tendo sido essas verdadeiras marcas de sua presença no Brasil o que orientou, não muitos anos depois, as ações de missionários como o padre Ibiapina e beatos como Antônio Conselheiro. Fonte: Os apóstolos dos sertões brasileiros: uma análise sobre o método e os

resultados das missões religiosas dos

capuchinhos italianos no século XIX. Alexandre Karsburg

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