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O Jovem Católico e o Modernismo

Por Nicolas Casagrande, membro estadual do Núcleo Paulista da Ação Orleanista


São Tarcísio, Mártir, carregado pelo soldado

Parte I: Juventude Cristã


O período da juventude, do que se estende do fim da infância, para todo o período da adolescência, é, na verdade, um dos períodos de maior importância, para a criação de uma vida cristã, guiada e baseada na oração, na castidade, na obediência. Pois bem, neste período, existe o primeiro encontro do adolescente, com as coisas da demais fases da vida: a consciência do pecado, a consciência da vida, dos valores e o trabalho enquanto cristão. Ao deparar um jovem, em sua escola, comunidade, paróquia, ou outros centros sociais e grupos de amigos, existe o encontro com ideias, religiões, valores e princípios, muitos deles, aos quais pode ser prejudiciais, para sua vida e saúde, espiritual ou corporal. Muitos dos que leem este artigo, em sua juventude, devem ter conhecidos amigos, muitos destes, menores de idade, que já consumiam gradualmente o álcool, e até por várias vezes drogas.


Talvez, a ir em festas e confraternizações, se deparar com a mesma situação, e talvez, no calor do momento, muitas vezes realizado o uso destas. Ao arrependermo-nos, não devemos, porém, condenar nossos pecados passados desta maneira, pois ao observar e talvez experimentar essas situações, sabemos de seu dano físico, psicológico e espiritual, portanto, nos preparamos melhor, para afastar-nos dessa situação. Porém, aí mora o perigo da juventude. Talvez, pela falta de sabedoria, adquirida pela idade, pela falta de figuras que representem a responsabilidade, experimentar dessas situações, pode ser um caminho sem volta, por isso, jovem, atente-se na oração. Ame a felicidade, e a alegria da juventude, porém, fomente o Perfecto Odio, e odeie o pecado. Odiar o pecado, é se a afastar dos centros e o cultuam, afastar de determinadas festas e grupos sociais, pessoas e amigos, que nada mais fazem que a nos levar a pecar, namoradas ou namorados, quaisquer relacionamento, meio ou festa, ou ambiente que nos leve a desagradar a Deus, deve ser propício para que nos afastemos.


Cultivar a oração, o estudo bíblico, o trabalho em comunidade, a caridade, castidade e dedicação a Deus e seu Reinado, é dever e trabalho de todo jovem.


“Peço-vos, portanto; estudai o catecismo com paixão e perseverança! Para isso, sacrificai tempo! Estudai-o no silêncio do vosso quarto, lede-o enquanto casal se estiverdes a namorar, formai grupos de estudo e redes sociais, partilhai-o entre vós na Internet! Permanecei deste modo num diálogo sobre a vossa fé” -Papa Bento XVI, Youcat, o Catecismo Jovem.

A dedicação, portanto, a evitar o pecado, a perdição, e amar o Teu próximo, a Deus e suas obras, a dedicação do jovem cristão, em sua vida de fé, é talvez, uma das mais fundamentais para se ter uma vida cristã no geral.



Parte II: O Jovem Católico e a Militância Orleanista


Ademais, nós, enquanto Ação Orleanista, aceitamos a entrada de jovens em nossa associação. A dedicação do jovem, ao Reinado Social de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor a sua obra, e a luta pela Militância Monarquista, é um dos valores e atitudes mais louváveis da juventude católica. Portanto, é importante entender, que muitos jovens, são limitados em sua situação de militância, talvez por proibição de seus pais, preocupados em manter a segurança de seus filhos, pois a militância, panfletagem e outras formas de auxílio, são realmente perigosas, pois, o Orleanista desafia o poder republicano, e portanto sua autoridade. O papel da Ação Orleanista, é defender além da monarquia, os valores cristãos, dentre eles a família, portanto não é nosso objetivo, a criação de discordância dentro dos círculos familiares. De toda maneira, é possível se realizar outros tipos de militância católica, vide que: toda contribuição a Santa Igreja, é um engrandecimento ao Reinado Social de Nosso Senhor Jesus Cristo.


Desta maneira, um jovem cristão, pode realizar, caso seja impossibilitado de fazer militâncias públicas:


-Trabalho em pastorais e comunidade

-Disseminação do ideal em núcleos sociais

-Contribuição pela internet e mídias sociais

-Criação de núcleos de oração e debate.


“Não digas: Eu sou um menino! Porque irás a todos a quem Eu te enviar; e falarás tudo quanto te ordenar” -Jr 1,7

Parte III: O Exemplo Jovem e o Amor a Cristo


A Santa Igreja, portanto, dotada de exemplos, de jovens que se dedicaram, de corpo e alma a Cristo e Se Reinado, relembra exemplos de santos, que dedicaram toda a sua vida a Igreja.


São Tarcísio, padroeiro dos coroinhas e acólitos, foi martirizado pela perseguição romana aos cristãos.


“Minha juventude será o melhor refúgio para a Eucaristia!”

Santa Joana D’Arc, a padroeira da Ação Orleanista, protetora da França, com apenas 13 anos, recebeu a visita de São Miguel Arcanjo, Santa Catarina de Alexandria e Santa Margarida de Antioquia. Com 19 anos, foi martirizada diante de ingleses apóstatas, e nunca desconfiou e deixou de lutar por seu Reino, por Cristo e pela Santa Igreja.


“Em nome de Deus, os soldados vão lutar e Deus lhes dará a vitória!”

São Domingos Sávio, encontrou-se com Dom Bosco, filho de pais muitíssimo pobres, porém ricos de valores. Esperava o sacerdote para servir a missa, mesmo debaixo de neve pesada.


“Antes morrer do que pecar.”

Beata Sandra Saabattini, membra de uma luta constante, em favor dos pobres e desfavorecidos, juntamente com seu futuro marido, ao qual namorou em toda a juventude.


“Não, não podemos e não devemos abandonar a luta: o Senhor está comigo, do que terei medo?”

Beato Carlo Acutis, responsável por documentar milagres eucarísticos pelo mundo todo, enquanto os documentava em um site que o mesmo criou. Pode ser considerado, o possível padroeiro dos videogames!


“Estou feliz em morrer, porque vivi minha vida sem perder nem mesmo um minuto dela com coisas que Deus não gosta.”

Portanto, jovem, inspire-se nesses santos e beatos, e prossiga em seu amor e dedicação a Cristo e a Santa Igreja!


Viva Cristo Rei,

Viva a Virgem de Aparecida,

Deus, Pátria e Imperador!

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A Ação Orleanista esta gerando dois tipos de escritores: os intelectuais e os militantes; os que argumentam teoricamente e os que argumentam com paixão militante. Desta união sairá a construção de nossa vitoria monumental sobre a modernidade.

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